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Projeção de Queda: PIB do Setor de Soja e Biodiesel no Brasil Deve Reduzir 5,33% em 2024

por admin agosto 1, 2024 Nenhum comentário 2 Minha leitura

O Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia da soja e do biodiesel deve diminuir 5,33% em 2024, devido à quebra da safra e seus reflexos nos agrosserviços, estimou nesta quarta-feira (31) o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

O estudo indicou que o desempenho “bom” esperado para a agroindústria, impulsionado pelo aumento da produção de biodiesel e pelas exportações de farelo de soja, que trazem impactos positivos também nos agrosserviços, deve impedir uma queda ainda mais acentuada do PIB.

A queda esperada para 2024 deverá ocorrer após uma alta de 21% no PIB do setor no ano passado, quando o Brasil colheu uma safra recorde e obteve melhores preços.

O PIB total da cadeia está projetado para ser de 422 bilhões de reais em 2024, representando 18% do PIB do agronegócio nacional e 3,9% da economia brasileira como um todo.

No plano anterior, a oferta de crédito avançou 27% para a agricultura empresarial e 34% para a agricultura familiar em comparação ao plano anterior. No novo Plano Safra 2024/25, o governo reduziu o ritmo de crescimento da oferta de crédito, com um aumento de 9,36%, totalizando R$ 476,6 bilhões.

O ministério informou que, em 2023/24, os financiamentos de custeio somaram R$ 219,8 bilhões, enquanto as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 98 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 51,7 bilhões e as de industrialização, R$ 31,2 bilhões.

Além disso, foram realizados 2.210.030 contratos no período de 12 meses do ano agrícola, sendo 1.681.064 no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e 187.212 no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, R$ 59,6 bilhões no Pronaf e R$ 49,6 bilhões no Pronamp.

Os demais produtores formalizaram 341.754 contratos, correspondendo a R$ 291 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

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